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Setenta anos depois
da Semana de Arte Moderna, surpreende saber que muito antes das idéias
modernistas chegarem ao Rio, ao Nordeste, a Belo Horizonte e ao Sul do
país, o programa futurista já era discutido e praticado nas
pequenas cidades do interior de São Paulo, conjugado a um violento
desejo de metropolização e cosmopolitismo da província.
Esta é a história
relatada neste ensaio, onde o autor tenta o fascinante exercício
de erguer das cinzas homens que falharam em seus ideais mais caros, para
uma vez mais colocá-los de pé, como se fosse possível
dar-lhes uma segunda oportunidade.
Da quarta capa de Os Rapazes d’A
Onda e Outros Rapazes.
Editora: Pontes/Unicamp
160 páginas, 1992
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