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“Nunca fui
um grande repórter, talvez nem mesmo um bom repórter; era
dado a divagações e contemplações, esquecia
o principal e preferia os temas leves”. Assim o autor se expressa numa
crônica (A harpa e o beijo) ao lembrar seus primeiros tempos de jornalismo.
Dos jornais em que trabalhou e com os quais colabora ainda hoje, a maioria
é de província: o Correio Popular, o Jornal de Hoje (extinto)
e o Diário do Povo, todos de Campinas. Na imprensa grande, em especial
O Estado de S. Paulo, eventualmente publica resenhas e artigos. De resto,
a lida jornalística de Eustaquio Gomes se deu na obscuridade dos
setores de imprensa de grandes corporações como a Robert
Bosch do Brasil (Campinas) e a White Martins (Rio de Janeiro) e, desde
1982, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
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