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A volta
ao ventre
O que eu quero é estar na
sala
dos louros milharais de meu pai
debaixo do sol, às três
da tarde,
ó citadina.
Caçando patos selvagens,
ó guapa,
bombachas tintas de lodo
dos riachos de meu pai.
Eu me atiro fora do mundo,
rompo as janelas do mundo
e ouço então o hino
das árvores.
O concerto quieto das árvores,
a oração liquefeita
do vento,
ó ruidosa,
intermitentes procissões
de formigas.
Estudo a pele da terra,
o sangue vermelho dos bichos
e a mim também, porque eu
bicho,
ó olímpica. |
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