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A respeito desse livro,
escreveu o ficcionista e editor Luiz Fernando Emediato:
"Romance que se tornou um pequeno
clássico do underground desde que foi publicado pela primeira vez,
em 1984, o mínimo que se disse de A Febre Amorosa foi que
se trata de um folhetim dos tempos modernos, em uma linguagem veloz e elíptica
que lembra Machado de Assis, só que escrito por Oswald de Andrade,
e com uma pitada de Rabelais. Com essa estrutura no mínimo original,
Eustáquio Gomes criou uma história que se passa no fim do
Império, em 1889. O cenário é a Campinas dos barões
de café, do clube Republicano, do esforço da monarquia para
não ser varrida da História e de uma febre amarela que dizimou
a cidade e abalou valores morais consagrados. É nesse ambiente que
prospera o romance escandaloso entre a jovem baronesa Angélica,
casada com um velho monarquista, e o médico republicano Alvim. Riso,
inteligência e imaginação são os caminhos traçados
pelo autor nesse vigoroso romance."
Editora: Geração
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